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quarta-feira, 23 de junho de 2010

POLITICA - Silveira entra de licença e Luciano assume vaga

Participação de edil licenciado na votação sobre contas de ex-prefeito causa polêmica entre vereadores e três suplentes desistiram da função para que Arlindo Luciano assuma no Legislativo.

A participação do vereador democrata Neuzi Berto Silveira na votação sobre as contas de 2006 do ex-prefeito, Heitor Valvassori (PP), causou polêmica na Câmara Legislativa de Içara. Já que o edil havia requerido licença da função antes da realização da votação, na segunda-feira.
Segundo Rosângela Vi-eira, da bancada do Democratas, o pedido de licença foi protocolado na segunda-feira, 21, pelo período de 90 dias, em função de motivos pessoais.
De acordo com presidente provisório do Democratas, Renato Réus, já está confirmado que Arlindo Luciano, o qual recebeu 424 votos nas eleições municipais de 2008, assumirá em lugar de Silveira.
Para que Luciano pudesse assumir no Legislativo, três suplentes da coligação desistiram da função, são eles Geraldo Baldissera (PDT), Renato Réus (DEM) e Ney Lino (PPS). “Eu abri mão de assumir. E acredito que é preciso valorizar o suplente”, disse Réus.
Até o fechamento da edição não foi possível entrar em contato com Neuzi Bento Silveira e nem com Ar-lindo Luciano, que deverá assumir na Câmara Municipal na próxima segunda.
Com relação a participação do Democratra na votação, o presidente da Câmara, Acirton Costa (PMDB), se posicionou contrário, mas declarou que não entrará com pedido judicial de cancelamento da participação do vereador e consequentemente do resultado da votação, o que segundo ele, seria o correto a ser feito.
Já com relação ao resultado da votação, comentou: “Não adianta fazer política com o fígado. Amanhã ou depois podem vir as contas do Gentil da Luz”.
O vereador Antônio de Mello, enfatiza que o suplente do vereador deveria ter estado presente na ocasião. E acrescenta que o voto do vereador licenciado pode “ter influenciado diretamente no resultado da votação”. Sobre o resultado da votação, Mello afirma que fez o que estava ao seu alcance.
Na sessão de segunda-feira, 21, por sete votos contrários e três favoráveis os vereadores rejeitaram o parecer do Tribunal de Contas de Santa Catarina, que sugeria a rejeição das contas de Valvassori.

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