Enfrentar ou se esconder
Entre o resultado e a intenção existe um gigante. O gigante é mau.tem táticas de guerra, conhece os adversários como ninguém. Não cansa fácil, não conhece a palavra “desistir”, é insistente , não se dobra por qualquer vento ou brisa incondicional. É valente, sabe o seu preço, porém precisa ser vencido.
Acostumamos a olhar o “além montanha”. Imaginar qual a característica e face do alvo tendo uma muralha pela frente; enxergamos o fim e não os meios.
Cansamos em um olhar estático mirando o produto final do esforço sem conhecer o esforço. Porém esquecemos que para cada conquista existe uma batalha.
Vencer gigantes, quebrar muralhas romper barreiras, faz parte de um projeto consciente de quem está apto a vencer.
A condição básica é olhar para cima na consciência do limite e olhar para baixo na certeza dos passos. Alguns chocam-se nas muralhas e encontram gigantes nas esquinas escondidas na trajetória da realização.
Encovardam-se, pensam, refletem mas, recuam. Suas sensibilidades atingem parte de um meio e nunca chega ao fim. Sofrem, frustram-se pois não se conhecem por dentro. Ficam com medo, envergonham-se de si e escondem-se. Tornam-se dependentes. Voltam aos primeiros passos e se não forem guiados, caem.
Enfrentar ou esconder? Eis a questão da escolha.
Encontrei grandes realizadores que descobriram no calcanhar do gigante e no alicerce de muralhas as fraquezas que o pensamento humano impedia que chegassem.
Passavam a ser desbravadores dos próprios objetivos, tinham consciência de que experiencias se somam a medida que as conquistas nos alimentam. Até a próxima semana.
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