VARIEDADES - Casa da Cultura oferece cursos artísticos gratuitos

Içarenses têm o privilégio de desenvolver habilidades artísticas através de oficinas oferecidas pela Secretaria de Educação e Cultura; e as aulas são ministradas em instituições do município.

(Bruna Borges/Jornal Içarense)

A Casa da Cultura Padre Bernardo Junkes, por meio da Secretaria de Educação e Cultura de Içara, oferece cursos artísticos gratuitos para a comunidade. Professores cedidos pela Administração Municipal ministram aulas de balé clássico, street dance (dança de rua) e violão.
“Para este ano as matrículas já encerraram. As próximas turmas começam ano que vem, quando inicia o ano letivo. Geralmente começamos no dia 1º de maio”, explica a coordenadora de museus, Sanete Monteiro Dagostin.
Para o próximo ano, a Casa da Cultura planeja iniciar aulas de teatro. “Antes nós tínhamos teatro, mas a demanda caiu. Então, a Secretaria resolveu suspender. Agora, voltou a procura”, conta Sanete.
Os alunos das oficinas de balé clássico e street dance se apresentarão no 10º Festival de Dança de Içara, que acontece nos dias 5 e 6 de outubro.
“É sempre uma alegria vêlos se apresentar. É muito importante desenvolver um trabalho de preparação emocional nas crianças também”, explica a professora de balé clássico, Maiana Sampaio, que dá aulas há mais de 20 anos e é formada pelo método Royal Academy de Londres, que, além de formar bailarinos, forma também professores.
Entre o grupo repleto de meninas, dois meninos bailarinos se destacam. Maiana conta que ainda há muito preconceito, mas que as famílias dos alunos dão todo o apoio. “As pessoas confundem a leveza do balé com a feminilidade. Mas, muitos não sabem que o papel do homem no balé é diferente do papel da mulher. O homem usa a força na dança, e nós precisamos deles”, ressalta a professora.
As oficinas são oferecidas para pessoas de todas as idades. Ao todo, participam das aulas mais de 300 pessoas.
“Parabenizo a Administração Municipal pela iniciativa. Em nenhum outro lugar do país vi o apoio que é dado aqui. Aulas de balé costumam ser caríssimas”, ressalta a professora baiana, que mora em Içara há dois anos.