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terça-feira, 9 de novembro de 2010

POLÍTICA - Destino do antigo lixão do Poço 8 continua indefinido

Através de requerimento aprovado por todos os vereadores, foi realizada ontem uma reunião na Câmara Municipal de Içara para tratar da recuperação do antigo lixão do bairro Poço Oito.

(Bruna Borges/Jornal Içarense)

O destino da área degradada pelo antigo lixão do Poço Oito, em Içara, continuará indefinido até que técnicos realizem um estudo das condições do terreno.
Em reunião, na tarde de ontem, na Câmara de Vereadores de Içara, convocada pelo vereador André Maz-zuchello Jucoski, o Polaki-nho (PSDB), representantes da Santec Resíduos, da Prefeitura Municipal de Içara, vereadores, e outras lideranças, entraram em consenso quanto à necessidade de se fazer um estudo para determinar se os rejeitos depositados no lixão, desativado há cinco anos, devem ou não ser retirados do local.
A intenção do vereador Polakinho foi discutir a possibilidade do terreno ser recuperado para a instalação de empresas. Porém, segundo o engenheiro sanitarista da Santec, Leandro Rosso Fernandes, a recuperação da área degradada não é uma tarefa fácil e pode causar muitos transtornos, além de ter um custo elevado. “Se olharmos a área onde era o lixão, hoje, só vamos ver vegetação. Mas, se formos tirar o lixo que está debaixo da terra, vai levantar um odor muito forte, que só vai parar quando o local for aterrado por completo”, explica.
Ainda de acordo com o engenheiro, para tomar alguma providência, a Santec precisa receber da Fundação do Meio Ambiente de Içara (Fundai) um novo projeto, com a licença ambiental, ex-pedida pela Fundação do Meio Ambiente (Fatma).
Conforme o secretário de planejamento da prefeitura, Emerson de Jesus, este projeto já está sendo feito “e a Santec vai ter que cumprir com o compromisso de executar o serviço”.
Questões políticas como o não recebimento de verba do Governo do Estado e a decisão da administração municipal passada, de mudar o projeto, retardaram uma definição para a situação dos quatro hectares de área degradados. Em maio deste ano, o Ministério Público de Santa Catarina ajuizou uma ação civil pública em face do município de Içara, diante da omissão na obtenção das licenças ambientais necessárias para que possa ser cobrada da Santec a execução do projeto.

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