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segunda-feira, 30 de maio de 2011

GERAL - Içarense perde parte da mão em acidente de trabalho

Morador do bairro Jaqueline, em Içara, que trabalha na empresa Coposul, instalada no mesmo local, sofreu um acidente de trabalho no sábado, dia 21; a empresa já prometeu ajudar.

(Bruna Borges/Jornal Içarense)

Há 11 anos trabalhando como operador de extruso-ra na empresa Coposul, localizada no bairro Jaque-line, em Içara, Fábio Júnior Custódio, 32 anos, passou por um momento difícil no sábado passado, dia 21, próximo ao horário de saída do trabalho, ao meio dia.
De acordo com o pai, Ce-demir Custódio, Fábio estava limpando uma das máquinas quando um colega de trabalho, sem perceber que ele estava lá, acionou um botão ligando as extru-soras, fazendo com que a máquina puxasse a mão do rapaz de forma que parte dela foi amputada, restando apenas o dedo polegar.
Apavorados com a situação, os funcionários envolveram roupas ao redor do fe-rimento, a fim de estancar o sangue, e o levaram ao Hospital São José, em Criciúma.
A preocupação de Fábio e da família, além do feri-mento na mão, é a situação financeira, pois, segundo Custódio, o filho tem direito a alguns vencimentos atrasados e antecipação de pagamentos, para ajudar no tratamento e despesas.
De acordo com o responsável pelo RH da Coposul, Marcos Eliel de Morais, a empresa está fazendo todo o possível para ajudar. “Temos convênio com um médico que presta serviço no Hospital São José e pedimos para ele dar suporte enquanto o funcionário estiver lá. Além disso, estamos acertando para pagar alguns di-reitos que ele já tem, como férias, entre outros. Valores também serão antecipados, a fim de facilitar neste momento”, explicou Morais.
Responsáveis e funcionários da empresa também estão em contato com a família para conferir as necessidades. “É uma família que trabalha há bastante tempo conosco, tanto o Fábio, co-mo a irmã. Hoje mesmo estaremos junto com o advogado da empresa para tratar deste assunto”, prometeu o encarregado do Setor Pessoal, nesta sexta-feira.
De acordo com o médico cirurgião de mão, Fabian Pe-ruchi, que está atendendo o caso, Fábio sofreu uma lesão traumática dilacerante muti-lante na mão direita e não há previsão para receber alta. “Quando ele chegou ao hospital, foi atendido pelo ortopedista que estava de plantão. Porém, como a lesão foi muito grave, julgaram melhor transferí-lo para um cirurgião de mão”, relatou. O médico explicou que o paciente deve passar por algumas cirurgias ainda, a fim de reconstituir a pele na região do ferimento. “Queremos preservar o que ele tem, que é o polegar e parte da mão. Por isso,vamos esperar o ferimento evoluir pa-ra saber quantas cirurgias ainda serão necessárias e se não haverá nenhuma outra complicação. Pelo que vi vai demorar para ficar bom. Então, não dá para dizer quanto tempo mais ele ficará internado”, informou Peruchi.

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