Ontem, o forte lobo-marinho, de cerca de um metro, descansava na areia da Zona Norte do Balneário Rincão.
Ele apresentava sinais de cansaço, mas nenhum ferimento. Depois de receber um banho de água gelada de um morador, levantou, andou um pouco e até arriscou algumas brincadeiras.
Um dos grandes problemas para esses animais é a falta de forças, pois eles vem de uma longa viagem. "Alguns moradores são cruéis, batem neles. No ano passado, quando veio um lobo-marinho, havia três pessoas correndo atrás dele", relata Moacir Felício, funcionário da platafor-ma do balneário.
Outra questão complicada é o fato de que feridos, os animais são presas fáceis de urubus. Dos oito pingüins encontrados nesta quinta-feira, três já estavam sendo devorados.
Nesta época do ano, é comum o aparecimento desses animais na orla marítima, porém é preciso que haja consciência da população de que este não é seu habitat natural. Ao encontrar um mamífero marinho encalhado na praia, a pessoa deve entrar em contato com a polícia ambiental, que dependendo do caso, irá resgatá-lo. "Se ele estiver bem, a orientação é para que deixe-o em paz. Em alguns casos, nós vamos até o local, mas não temos para onde levar esses animais", explica o comandante da Polícia Ambiental, Ricardo Cordeiro.
No Brasil todos os mamíferos marinhos são protegidos por Lei.
Caso encontre algum leão-marinho, ligue para a polícia ambiental: (48) 3523-1870.
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