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sexta-feira, 25 de julho de 2008

Geral: Rincão em alerta devido nova infestação de bicho-de-pé

Cada uma das mais de 250 famílias da comunidade tem, pelo menos, um membro com o parasita. A população, preocupada com a situação quase epidêmica de bichos-de-pé, procurou o posto de saúde para buscar auxílio. Não podendo solucionar os múltiplos casos, a vigilância epide-miológica foi alertada.
Soluções imediatas
Foi realizada ontem uma reunião com a comunidade, a subprefeitura, as vigilâncias epidemiológica e sanitária e representantes de saúde no auditório do mirante.
Lá, foi falado em solução imediata e a longo prazo, mas com ênfase na primeira."Nós temos que pensar no que pode ser feito agora, pois a situação está saindo do nosso controle", afirmou Sônia Rocha, coordenadora do Estratégia Saúde da Família (ESF).
O primeiro passo vai ser fazer uma reunião no galpão da Associação das Mulheres Voluntárias, no bairro Mirassol. Já foi decidido que será feita aplicação de veneno nas casas e ruas da região. "É um veneno não ofensivo para o humano. Apenas afetará pulgas e bichos-de-pé", explica Vamílso Pacheco, coordenador da vigilância sanitária.
Porém, no encontro também estava presente uma Médica Veterinária da Secretaria da Agricultura, que não quis se identificar. Segundo ela, é necessária também a aplicação de veneno nos animais. "Podemos aplicar o Ivomec, que tem baixo custo, mas para isso precisamos da contribuição dos moradores", explica a veterinária.
A ação dos moradores
Para que a campanha contra o bicho-de-pé tenha efeito, é necessário que os moradores se mobilizem. "A mobilização tem que vir da comunidade. Não adianta nós resolvermos e eles não se conscientizarem. Assim, volta tudo de novo", argumenta Ademir José Heleodoro, conhecido por Cabinho.
"Ao redor da minha casa sempre tem uns dez cachorros, e nenhum é meu", afirmou uma agente de saúde, também moradora do bairro. Contudo, é aí que mora o problema.
Os moradores devem levar os cães aos locais combinados para a vacinação, mesmo que os animais não sejam deles, já que os mais infectados são os vira-latas. "Assim, nós evitamos que o problema entre em nossas casas", afirma a veterinária da Secretaria de Agricultura.

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