

Menos de quatro horas de intensa chuva foram suficientes para deixar grande parte dos bairros da cidade literalmente em baixa d’á-gua. No Centro, alguns locais acumularam mais de um metro de lâmina d’água e, como diversas bocas de lobos estavam entupidas não dando conta da vazão, algumas ruas tiveram de ser interditadas.
A esquina da Rua Vitória com a Ipiranga foi uma das primeiras a ser trancada. Quem se arriscou a atravessar antes de as barreiras serem colocadas, teve que encarar água até quase a janela do carro.

No bairro Jaqueline, o muro de uma casa chegou a ser derrubado pela força das águas. Já na Praça da Juventude Fernando Pacheco, o vão da Ferrovia Tereza Cristina foi inundado em poucos minutos e obrigou o trem a novamente parar no Centro de Içara. A solução encontrada foi dividir os vagões da locomotiva em duas partes para não acumular peso. No entanto, a resposta para a questão não veio imediatamente e o trem ficou parado durante mais meia hora, inviabilizando o trânsito em alguns pontos.

No quesito energia elétrica, a chuva não foi grande problema, mas os raios da tempestade deram dor de cabeça para a Coopera liança. De acordo com o responsável pelo departamento técnico, Júlio da Silva, as descargas atmosféricas provocaram a queimade alguns elos dos fusíveis, o que deixou alguns pontos nos bairros Nossa Senhora de Fátima, Vila Nova e Segunda Linha sem energia elétrica.
Até o fechamento da edição a única escola a cancelar as aulas na noite desta quarta-feira foi a Antônio Colonetti, do bairro Jaqueline, que registrou até 50 centimetros de água nas salas de aula.
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