Fobia (do Grego "medo"), em linguagem comum, é o temor ou aversão exagerada ante situações, objetos, animais ou lugares. Sob o ponto de vista clínico, no âmbito da psicopatologia, as fobias fazem parte do espectro das doenças de ansiedade com a característica especial de só se manifestarem em situações particulares.
São três, os tipos de fobias:
1. Agorafobia - Medo de estar em lugares públicos concorridos, onde o indivíduo não possa retirar-se de uma forma fácil ou despercebida;
2. Fobia Social - Medo perante situações em que a pessoa possa estar exposta a observação dos outros, ser vítima de comentários ou passar perante uma situação de humilhação em público;
3. Fobia Simples - Medo circunscrito diante objetos ou situações concretas.
O DSM IV (Manual Diagnóstico e Estatístico de Doenças Mentais - Quarta Edição), divide as fobias simples em 5 tipos:
• Animais (aranhas, cobras, etc.);
• Aspectos do ambiente natural (trovoadas, terremotos, etc.);
• Sangue, injecções ou feridas;
• Situações (alturas, andar de avião, andar de elevador, etc.);
• Outros tipos (medo de vomitar, contrair uma doença, etc.).
Tratamento:
Poderá ser farmacológico e/ou cognitivo-comportamental ou farmacológico e/ou psicodinâmico.
• Comportamental - A exposição controlada e progressiva ao objeto fóbico. Neste caso através de técnicas de relaxamento e controle da ansiedade procura-se dessensibilizar o indivíduo;
• Cognitivo - Ajuda-se a reestruturar os pensamentos anómalos. Este objetivo é conseguido também através da aquisição de informação sobre o objeto ou a situação fóbica;
• Psicodinâmico - Busca o entendimento e elaboração do(s) significados simbólicos da doença e dos sintomas desenvolvidos, bem como, a elucidação dos ganhos secundários desses.
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