De acordo com o presidente do Samae, José Zanolli, a antiga gestão não assinou o contrato que deveria ser feito no ano passado para a liberação de saneamento básico desses locais.
“Eles não valorizaram essa obra e fizeram tudo com recursos da Prefeitura Municipal e do Samae, agora o contrato pode não ser liberado”, com estas palavras o presidente do Serviço Autônomo de Abastecimento de Água e Esgoto de Içara (Samae), o vice-prefeito, José Zanolli (DEM), expôs a realidade de bairros que aguardam a liberação do saneamento básico.
De acordo com Zanolli, o contrato nunca existiu, já que a antiga gestão utilizava outros recursos para a construção da Estação Central de Esgoto. O valor da verba é R$ 10 milhões e depende da assinatura da Caixa Econômica, que se recusa, já que nada foi feito como deveria.
Ele tentou resolver o impasse ontem na Caixa Econômica, mas informou que foi em vão. “Eles se recusam, pois o convênio não foi aprovado. Tentarei mais uma vez sexta-feira e, caso não conseguir, estaremos apelando o caso nos Gabinetes de Brasília”, informou.
Um outro problema em relação a esta construção foi a elaboração do projeto. Segundo o presidente havia ruas inexistentes e falta de segurança para a execução da obra. “O plano já está sendo refeito”, garantiu o presidente.
Além das irregularidades do projeto e da falta de verba para o recurso, a atual gestão se deparou com mais um problema: a licitação foi feita antes de o projeto ser aprovado. “Como você vai construir uma casa se não tem o projeto?”, questionou Zanolli, intrigado com a situação.
Foto: Maso Nyetto (Jornal Içarense)
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