Dia de azar ou de sorte? Superstição ou bobagem? Não importa, içarenses afirmam não ter medo da data e psicóloga ressalta: quem tem, não é por ignorância, mas por tradição.
Hoje é sexta-feira 13, data que se repete três vezes em 2009, ao contrário do comum, uma vez por ano.
Apesar da superstição que gira em torno desse dia, por razões históricas e religiosas, poucos ainda temem essa data de verdade, a maioria apenas brinca com ela.
Não se sabe ao certo como começou essa crença. Entre tantas possibilidades, uns dizem que Jesus foi crucificado em uma sexta-feira e, por isso, tornou-se um dia ruim. Já o 13 é considerado por alguns numerólogos como um número irregular, imperfeito. A junção da sexta-feira ruim com o mau 13 gera o pior dia do ano: hoje.
O auxiliar de padaria, Anderson Rodrigues, 18 anos, diz que nunca se importou com a data. “Sempre foi um dia normal, de trabalho”, confidenciou.
Já a jovem Elaine Casa-grande, 24 anos, conta que uma amiga que não acreditava passou a crer na magia da data depois de acordar em uma sexta-feira 13 com uma mordida no braço, semelhante a uma mordida de vampiro, com dois furinhos. “Hoje aprendi que não se de-ve duvidar da data. Eu não acredito, mas evito dar chance para o azar”, conta.
Katherine Tramontin, no auge dos 11 anos, disse que já teve medo, mas só porque “todo mundo pressionava” e que hoje já passou.
Apesar de alguns levarem na brincadeira, existe uma doença chamada Parascavedecatriafobia. De origem grega, significa “medo de sexta-feira 13”.
De acordo com a psicóloga, Simone Della Bruna Gabriel de Souza, 32 anos, formada pela Unisul, essa doença é o limite do pavor. As pessoas que sofrem dela não saem de casa por nada, com medo de que algo ruim aconteça nesse dia. “É preciso enfrentar a fobia devagar, com apoio e amor da família. É muito fácil acreditar em mitos, pois já estão enraizados no imaginário popular, pelos antepassados. Não é ignorância, pois a informação certa o povo já tem”, explica Simone.
Ilustração: Google Pesquisa de Imagens
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