O pedido da anulação do 4ª item do edital foi emitido à diretoria da Cooperaliança no dia 30 de março. Sem respostas os alguns dos associados recorreram à promotoria de justiça de Içara.
Um dos associados da Cooperaliança de Içara, Arnoldo Escaravaco, irá emitir um ofício ao promotor público para requerer decisão definida em Assembléia Geral.
Os 17 conselheiros, entre efetivos, suplentes e delegados, recebiam um salário no valor de R$ 415. Na Assembléia Geral, realizada no dia 27 de março, os associados aprovaram que as remunerações aumentassem para R$ 950 mensais, sendo 12% do salário do presidente que recebe R$ 8.5 mil. A proposta foi da diretoria.
Por este motivo alguns dos associados da Cooperaliança não aceitaram a decisão prescrita no 4º item do edital. Eles emitiram um pedido de anulação da decisão no dia 31 de março, mas até então não obtiveram resposta por parte dos dirigentes da empresa de energia elétrica.
“Eles embaralharam toda a contagem, ninguém sabe se essa aprovação realmente procede”, contestou o Escaravaco.
Em contrapartida, o gerente administrativo da cooperativa, Tarcisio Lima, afirma que não entregou resposta ao pedido de Arnoldo Escaravaco porque a cópia da ata ainda não tinha sido publicada. “Eles se manifestou na imprensa, mas nós esperamos o momento certo. Não tem o porquê debater um assunto que ainda não é de conhecimento público”, disparou.
De acordo com Lima, a resposta ao pedido do associado deve ser entregue dentro dos próximos dias, sem problema nenhum, como alega Escaravaco.
Foto: Arquivo (Jornal Içarense)
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