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quarta-feira, 29 de abril de 2009

POLÍTICA - Demitidos da Afasi não aceitam proposta e o impasse continua

De acordo com a representante da comissão dos ex-servidores, Sônia Rocha, a decisão de aceitar o acordo com a prefeitura Municipal partiu apenas de um dos representantes e dos vereadores.

A trama enveolvendo os demitidos da Afasi, que já dura quatro meses no município, quando parecia ter chegado ao final, se mostra estar apenas começando.

Uma reunião ocorrida no dia 24, sexta-feira, na Prefeitura Municipal, serviu para o prefeito e os vereadores, que se dizem solidários aos 178 ex-servidores públicos, resolverem de vez o impasse. Contudo, depois de terem anunciado o acordo referente as rescisões que seriam pagas de 15 até 30 parcelas, conforme o salário de cada um, os ex-funcionários anunciaram que não concordaram com tal posição.

“Não entendi o porquê de eles terem voltado atrás na decisão. Na conversa de sexta eles aceitaram a proposta. Não sei o que aconteceu, não fui convidada para a assembléia de segunda-feira e não sei qual encaminhamento foi dado”, questionou a presidente do Sindserpi Edna Benedet da Silva, que entermediou a negociação.

“Não foi a gente quem aceitou a proposta. Foi um dos integrantes da comissão que não consultou os outros trabalhadores”, explicou Sônia Rocha da Silva, represente da comissão ex-afasi, que manifestou o sentimento de revolta por parte dos integrantes do grupo que, supostamente, não foram consultados sobre a proposta lançada pelo prefeito no dia 24.

Apesar de Sônia não ter divulgado o nome da pessoa que aceitou a questão em nome da comissão, Jurê Bortollon fez questão de relembrar o que houve na reunião. “O demitido Rodrigo Gonçalves falou em nome da categoria que a proposta tinha sido aceita. O assunto foi resolvido entre adultos e não entre criança”, critica ele.

Gonçalves afirma ter conversado apenas com algumas pessoas e não com a comissão. “Falei por mim e como era a única proposta, aceitei, agora volta tudo a estaca zero e vamos entrar com um mandado de segurança para que o prefeito cumpra o acordo sem desconto de 30%”.

O sentimento também foi direcionado aos vereadores. “Ficamos tristes com eles, que consultaram apenas um dos integrantes da comissão que não responde por todos”.

Os vereadores Itamar da Silva e Darlan Carpe, ambos do PP, e André Jucoski (PSDB) afirmaram que fizeram o que foi possível para que houvesse um acordo. A partir de agora quem quiser que entre na justiça!”. Já Joaci Pereira, o Boca (PP), afirmou que é a favor dos demitidos e espera que o prefeito cumpra a lei complementar numero 36 de 9 março 2009 que autoriza o pagamento sem redutor.

O prefeito, por sua vez, garantiu que não existirá mais acordo e quem quiser entrar com ação judicial tem toda liberdade. “A cidade não pode ficar mercê dos demitidos da Afasi. Eles devem cobrar do antigo gestor. Já pagamos o 13º e fechamos um acordo para acerto as rescisões com a presença da presidente do Siniserpi e dos vereadores e por influência do partido do PP que deveria ter pago esses atrasados e agora fica atrapalhando. Continuamos com a proposta feita e também com 10 parcelas com 30% de redutor. Quem quiser entrar na justiça, é um direito de cada um“.

Fotos: Arquivo (Jornal Içarense)
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