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sexta-feira, 25 de setembro de 2009

POLÍCIA - Mobilização Pelo Fim da Violência e Exploração Sexual Infanto-Juvenil



Quinta-feira foi marcada pela campanha contra o combate a exploração sexual infanto-juvenil no Brasil que a cada mês são registrado mais de 500 casos de abusos em todo o estado catarinense.

Secretaria de Assistência Social do Município de Içara realizou nesta quinta-feira, 24, Dia da Mobilização Pelo Fim da Violência e Exploração Sexual Infanto-Juvenil.
Foram distribuídos, de acordo com a Gestora da Pasta, Silvana de Vasconcelos Cechinel, material informativo, em instituições/órgãos públicos e privados da cidade. “A atividade tem como objetivo sensibilizar a sociedade civil da importância da denúncia no processo de intervenção profissional para atendimento de crianças e adolescentes vítimas de violência, abuso e exploração sexual” explica Silvana acrescentando que aliado à ação existe a proposta de divulgar o Serviço de Enfrentamento à Violência e à Exploração Sexual contra crianças e adolescentes do município de Içara, através de visitas institucionais públicas e privadas.
Para marcar o Dia Estadual de Combate à Violência e Exploração Sexual Infanto-Juvenil, manifestações estão previstas em várias cidades. As mais frequentes serão a distribuição de panfletos sobre o problema.
A programação foi definida entre Ministério Público e entidades ligadas ao Fórum Catarinense pelo Fim da Violência e Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes.
Neste ano, foi deflagrada a Campanha Crianças Abusadas Sexualmente Não Falam. Fale Por Elas!. O objetivo é orientar os catarinenses para prevenir e denunciar casos de violência, exploração e abuso sexual praticados contra crianças e adolescentes.
Outro objetivo é divulgar o Disque 100, telefone em que a pessoa pode fazer a denúncia de forma anônima. Com isso, vencer um obstáculo: o abuso sexual acontece, na maioria das vezes, na família. Por causa dessa característica, prevalece o silêncio, o que dificulta a apuração.
Mais acostumados ao drama vivenciado pelas crianças vítimas de abuso, profissionais do Programa Sentinela, em cidades como Florianópolis e São José, usam brinquedos para “tentar ouvir” dos meninos e meninas pequenas o que estão “contando” pelas disposições de bonecos.
O alerta da promotora justifica-se pelos números: o Programa Sentinela atendeu, no Estado, em 2007 e 2008, mais de 28 mil casos de violência física e psicológica, negligência, abuso e exploração sexual infanto-juvenil.

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