POLÍTICA - Dois votos pela cassação e mais um pedido de vistas

O processo de cassação do prefeito de Içara, Gentil Dory da Luz (PMDB), e do vice, José Zanolli (DEM), parece transitar entre novela e seriado, cujas temporadas demoram a ter um final oficial.

Após mais um pedido de vistas, o segundo do juiz, Márcio Luís Fogaça Vicari, na última sessão, dia 13, do Tribunal Regional Eleitoral (TRE) de Santa Ca-tarina, em Florianópolis, o Recurso Contra Expedição de Diploma (Reced) 43 voltou à pauta. Vicari votou contra a procedência das acusações, pede portanto a cassação, mas entende que o segundo colocado, Heitor Valvassori (PP), deverá assumir a Administração Municipal de Içara.
A sessão foi novamente interrompida por outro pedido de vistas, nesta noite fora a juiza substitu-ta,Vânia Peterman Mello.
O Reced 43 tem agora 2 votos contrário e 1 a favor.
No dia 21 de setembro o juiz relator do processo, Oscar Juvêncio Borges Neto, votara pela improcedência, sendo a sessão interrompida por pedido de vistas do juiz, Newton Trisotto, que na retomada do julgamento, em 5 de outubro, votou pela procedência das denúncias e pela realização de no-vas eleições no município.
O julgamento deverá continuar na próxima segunda-feira, 26, sendo que falta o manifesto de quatro juizes do TRE: dá para mudar o jogo, pró ou contra perda de mandato. É esperar pa-ra ver. Gentil é acusado por abuso de poder econômico, poder político, abuso de autoridade e uso in-devido de meio de comunicação social pela Coligação “Por Uma Içara Mais Forte (PP/PT/PTB/PSDB).
No entanto o prefeito e ovice eleitos de Içara declaram que só cometeram um erro formal.