(Foto: Alex Cichella/Jornal Içarense)
Lentidão para conseguir a carteira nacional de habitação e deficiência para realização de vistorias nos veículos permeiam reclamações dos içarenses há alguns meses no que se refere a Circunscrição Regional de Trânsito (Ciretran). “Nós temos conhecimento do problema e entendemos as reclamações da população que paga os impostos e têm os direitos. Mas, a culpa não é da Polícia Civil e nem dos funcionários do Ciretran”, afirma o delegado da Polícia Civil de Içara, Rafael Marin Iasco.
Conforme o delegado, o órgão enfrenta a falta de efetivo, sendo que o Delegado Regional, Jorge Koch, já foi avisado sobre a carência no órgão. Ele relatou, ainda, que não é possível encaminhar mais policias que atuam na delegacia, para trabalharem no Ciretran. E que no município, cinco funcionários já realizaram esse processo, sem haver algum tipo de substituição, exceto a vinda do delegado civil, Fernando de Faveri.
“Desde o início da instalação do Ciretran no município tivemos uma conversa com o chefe da regional para expor o problema. A falta de funcionário só será resolvida com a realização de concurso público”, analisou o policial civil.
Iasco lembrou que no município de Araranguá, cuja população é similar ao de Içara, existem três delegacias, enquanto que a cidade possui apenas uma.
“O município realmente precisava de um Ciretran, pois está crescendo e a demanda também”, ressaltou. Segundo o delegado, o órgão continua prestando todos os serviços, mas há demora no atendimento.
Para ter mais explicações sobre a deficiência da Ciretran o vereador Diego Vitorassi entrou com um requerimento solicitando reunião com Koch e Iasco.
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