
Segundo Ketelli Fernandes, filha de Nivaldo Fernandes, falecido no desabamento, nenhum membro da família foi chamado em audiência. “Desde do acidente ninguém nos procurou. Isso mostra que a Justiça no estado é lenta”, relatou a jovem.
Para o irmão do falecido, Alexandre Brígido, “a Justiça apontou as quatro vítimas como os culpados”.
Não foi possível entrar em contato com o advogado da família.
Na época, os laudos do Instituto Geral de Perícias (IGP) e do Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia (Crea), apontaram falhas na elaboração do projeto do prédio, falta de fiscalização e uso de metragem e materiais fora do padrão.
Assim em 2008, a 2ª vara criminal da Comarca de Içara, condenou o engenheiro civil, M.P., por responsabilidade do desabamento. Absolvendo o mestre-de-obras J.B. e o proprietário da casa J.C. Mas, desde 26 de maio do ano seguinte, o processo está sob grau de recurso no Tribunal de Justiça de Santa Catarina. Conforme o advogado do engenheiro, Sérgio Francisco Graziano Sobrinho, aguarda-se o encaminhamento à Brasília para que o julgamento seja realizado.
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