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quinta-feira, 11 de novembro de 2010

POLÍTICA - Pizzetti pede para impugnar mudanças no estatuto do HSD

O presidente do Conselho Curador do hospital, Adalberto Pizzetti, não desistiu de eliminar de vez os políticos dos cargos de direção e pede a impugnação das alterações do estatuto.

(Arquivo/Jornal Içarense)

As alterações feitas no es-tatuto do Hospital São Do-nato, em reunião no dia 14 de outubro, com o objetivo de despolitizar a instituição, estão sob análise do Mi-nistério Público.
Entre estas alterações, foi aprovado o item que proibe a indicação de políticos pa-ra cargos de direção, feitas pela Câmara Municipal de Içara e Prefeitura Municipal. Porém, a indicação de pessoas do Poder Público pode continuar sendo feita por entidades.
De acordo com o presidente da Associação Empresarial de Içara (ACII) e também presidente do Conselho Curador do hospital, Adalberto Pizzetti, a reunião de outubro foi convo-cada com o objetivo de discutir as alterações do estatuto. Mas, além de discussões, houve votação, na qual foi aprovada, por 13 votos contra quatro, a permanência de políticos na direção do hospital.
“O fato de apenas entidades poderem indicar políticos para cargos de diretoria do hospital, não atende ao que o Ministério Público (MP) havia solicitado, ou se-ja, a necessidade de despo-litizar a instituição”, explica Pizzetti.
Segundo o presidente do Conselho Curador, a votação só foi perdida porque era necessário o voto de dois terços dos 19 integrantes da diretoria, para não aprovar a proposta. “Faltaram cinco pessoas na reunião. Além disso, houve apenas um encontro para tratar deste assunto tão sério, que deveria ser mais discutido”, enfatiza Piz-zetti. Ele ainda questiona a posição da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) de Içara, por defender a permanência de políticos na direção do hospital.
A diretoria da ACII, por meio do presidente, reuniu-se com o promotor de justiça de Içara, Márcio Rio Branco Nabuco de Gouve-a, no dia 5, pedindo a im-pugnação do estatuto.
Agora, o documento foi encaminhado ao Ministério Público Federal que decidirá quanto a validade das alterações. “Defendo a ideia de que uma congregação religiosa administre o hospital”, fala Pizzetti.
De acordo com o presidente do hospital, Acirton Costa, o promotor não é fa-vorável a impugnação do estatuto e o advogado da instituição está cuidando do caso.
Não foi possível contato, com o promotor e nem com o presidente da CDL, Agil-mar Viana.

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