Polícia: Por enquanto, ninguém foi punido no caso de vandalismo político em Içara

A campanha política eleitoral de Içara está movimentada. E não de uma forma positiva. Quase todos os dias, denúncias de vandalismo e terrorismo contra um partido ou outro da disputa pelo cargo de prefeito são realizadas.
São placas destruídas, materiais publicitários furtados, carros depredados, bombas caseiras nos comícios e casas residenciais etc.
A candidata à vereadora, professora Cléria dos Passos, da coligação "Por uma Içara Mais Humana", é uma das que sofreram com os atos ilegais. Há dez dias, quando realizava visita política no bairro Cristo Rei, teve parte da lataria do carro arranhada. Cléria registrou o Boletim de Ocorrência, mas ainda não teve resultado. "Quem fez isso não está contribuindo para a democracia do processo político. Espero que isso pare por aí", pede.
Dois veículos de candidatos do PP também foram depredados.
Na questão de materiais de campanha, a coligação mais prejudicada foi a "Por uma Içara mais forte". Dezenas de placas foram destruídas na cidade.
A última denúncia foi da dona de casa Santina Batista Mazuchelo, que teve o quintal tomado por uma bomba caseira. Segundo ela, a ameaça é política, pois é simpatizante do PP e tem uma placa do partido na frente de casa.
Apesar dos atos ilegais serem evidentes, ninguém foi punido no município. O vandalismo em placas de candidatos colocadas em locais permitidos, por exemplo, é crime com pena de até seis meses de detenção ou pagamento de uma multa que varia entre R$ 1,24 mil e R$ 49,8 mil.
O delegado da Polícia Civil de Içara, Nivaldo dos Reis está de férias. Em contato com a delegacia, todos negaram falar sobre o assunto.