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terça-feira, 17 de março de 2009

POLÍTICA - PP anuncia que a dívida deixada por Heitor e Naelti é de R$ 5,6 milhões

O presidente do PP, Arnaldo Lodetti Júnior, questiona os valores anunciados pela atual administração de Içara, de que a dívida deixada pelo ex-prefeito, Heitor Valvassori, seja de R$ 23 milhões

Depois de várias tentativas e desculpas, o Partido Progressista (PP) apresentou nesta segunda-feira, no Plenarinho Adão dos Santos Moreira, a prestação de contas das dívidas deixadas pela administração de Heitor Valvassori e Naelti Vianna, na gestão de 2005/2008.

O presidente do PP, Arnaldo Lodetti Júnior, justificou que a dívida recebida por Gentil da Luz (PMDB) foi de apenas R$ 5,6 milhões e não de R$ 21 milhões, como foi noticiado pelo novo governo em um panfleto. "Sendo que nesse valor estáo também dívidas deixadas por administrações anteriores", justifica o pepebista.

Com uma extensa documentação em mãos, Lodetti reiterou que Deobaldo Pacheco (PMDB), prefeito de 1997 a 2000, deixou uma dívida para Júlio Cechinel de R$ 1,7 milhão, prefeito de 2001 a 2004, que deixou para Valvassori um débito de R$ 3 milhões, prefeito de 2005 a 2008. Ele acrescentou que, no total da Dívida Líquida Fundada de Curto Prazo, apre-senta somatório incorreto, pois no Passivo existem retos a pagar não processados, que significa despesas não realizadas no valor de R$ 3.461.036,41 (construção da creche-modelo no bairro Primeiro de Maio que ainda não está pronta, 84 casas populares que seriam construídas, por exemplo) e um saldo bancário da conta movimento e parte da conta vinculada de R$ 1.125.849,65.

"O que estamos falando somente expressa a verdade, no momento em que a administração atual deu essas declarações o balanço de 2008 não estava finalizado. Ao declarar isso, no mínimo foi falta de responsabilidade, pois o documento mostra a falta de verdade", explica Lodetti.

“Estamos fazendo uma análise do balanço que foi enviado ao Tribunal de Contas pelo novo governo, quem tem a função de fiscalizar e dar o parecer o que está certo ou errado no Poder Público”, finaliza.

Até o fechamento da edição não foi possível fazer contato com a Administração Municipal para se posicionar sobre as alegações do Partido Progressista nesta segunda-feira.

Fotos: Maso Nyetto (Jornal Içarense)
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