Título enganador... Afinal, nem todos são adeptos ao Dia da Mentira, “celebrado” em todo 1º de abril. Mesmo assim, é bom tomar cuidado, tem gente que leva a “brincadeira” a sério demais...
De acordo com o registro histórico da Organização das Nações Unidas (ONU), o dia da mentira surgiu na França em razão da mudança na data da festa de ano novo, que era comemorada no dia 25 de março e, tendo a duração de uma semana, terminava no dia 1º de abril.
Após a implantação do calendário gregoriano, o rei Carlos IX escolheu o dia 1º de janeiro para ser o início do ano, mas muitas pessoas não gostaram da mudança e continuaram fazendo as festas na data antiga.
Naquela época, as notícias demoravam muito para chegar às pessoas, fato pelo qual atrapalhou a adoção da mudança da data por todos.
Mas as pessoas que aceitaram bem a mudança da data passaram a fazer brincadeiras, gozações com aquelas consideradas conservadoras, enviando-lhes presentes estranhos ou convites para festas que não existiam. Com isso, a data passou a ser duvidosa, pois os resistentes nunca sabiam se tais convites eram verdadeiros.
No Brasil, foi o estado de Pernambuco o primeiro a adotar a brincadeira, onde foi feita a circulação de uma publicação em “A Mentira”, em 1º de abril de 1848, tendo como notícia o falecimento de D. Pedro, sendo desmentida no dia seguinte.
Atualmente, quem mais gosta da brincadeira são crianças, embora muitos adultos levem a tão a sério que acabam prejudicando outras, como foi o caso de Felipe José, 17 anos, estudante, morador do Raichaski.
Ele já foi vítima de uma “mentirinha” que lhe causou vários problemas. “Me avisaram por telefone que minha irmã tinha sido atropelada, eu sai da escola, perdi prova e, quando cheguei em casa, nada tinha acontecido, ainda levei uma baita bronca da minha mãe”, contou o jovem.
A propósito, as informações são verdadeiras, mas a fonte é do site Brasil Escola, e não da ONU.
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