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terça-feira, 30 de junho de 2009

Edição 1652: EDITORIAL - Greve é sinônimo de descontentes

Na década de 80, os metalúrgicos de São Paulo (ABC Paulista), encabeçados pelo líder sindical Luiz Inácio Lula da Silva (hoje presidente da República), deram início às greves no país para conseguir seus intentos, que era o reajuste salarial. De lá prá cá, as greves passaram a ser uma constante na vida dos brasileiros, alguns tiveram ganhos, outros derrotas.

Desde quando venceu aos eleições em 2002, Lula vem sofrendo com as greves. Recentemente os funcionários da Caixa Econômica Federal retornaram ao trabalho depois de 50 dias de paralisações (nas capitais) e agora foi a vez dos servidores do INSS - Instituto Nacional de Seguridade Social - que querem uma redução de trabalho sem perder os ganhos e outras regalias a mais.

A greve está prevista na lei e dentro do processo democrático, desde que não seja abusiva. Nem sempre todos estão descontentes e entram em greve, mas como é uma ação coletiva, o ato pode se tranformar em um efeito dominó, onde a maioria está propensa a perder o emprego coletivamente, enquanto uma minoria se beneficia com acordos feitos em quatro paredes. A greve não é unânime, por que na maioria das vezes a unanimidade é burra.

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