Está nas mãos do Ministro da Educação decidir se as Apaes de todo o Brasil deixarão de ser escolas para serem apenas instituições de assistência clínica à portadores de necessidades especiais.
O Conselho Nacional de Educação recebeu um encaminhamento da Secretaria de Educação Especial do Ministério de Educação e Cultura (MEC), solicitando que as Associações de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apaes) do Brasil deixem se serem escolas para portadores de deficiência intelectual e se transformem apenas instituições de assistência clínica.
O projeto de lei que estabele essa nova posição das Apaes está às mãos do Ministro da Educação, Fernando Haddad, para ser aprovado ou negado.
Entretanto, ese projeto contraria o interesse de todas as Apaes do Brasil e das famílias dos alunos.
Segundo a diretora da Apae de Içara, Clair Faraco, se os alunos especiais forem transferidos à escolas regulares serão menosprezados, isso porque elas não estão preparadas para receberem os alunos.
“Não há nem estrutura física, adaptada e própria para os alunos especiais. Quase já não tem para os regulares. Além disso, os professores não estão capacitados para lidarem com alunos diferente”, expõe Clair, afirmando que não basta dar algumas “palestras de capacitação” aos professores e esperar por milagres.
A Apae de Içara, assim como todas as demais, estão planejando manifestos em todo o país para sensibilizar o Ministro, para que ele rejeite o projeto.
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