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quarta-feira, 3 de novembro de 2010

POLÍTICA - Eleitores têm último dia para decidir voto para presidente

Em Santa Catarina, bastou o primeiro turno das eleições para decidir o novo governador; mas a disputa à presidência da República vai levar os eleitores outra vez às urnas, neste domingo.

(Arquivo/Jornal Içarense)
O segundo turno das e-leições acontece amanhã, dia 31 de outubro.
Os brasileiros vão escolher o novo presidente da República e, em alguns estados, também governador: Roraima, Rondônia, Ama-pá, Pará, Piauí, Paraíba, A-lagoas, Goiás, além do Distrito Federal.
Os eleitores devem comparecer às seções eleitorais independentemente de terem ou não votado no primeiro turno.
Hoje, sábado, é o último dia para a propaganda eleitoral com alto-falantes ou amplificadores de som, entre as 8h e as 22h; e também para a promoção de carreata e distribuição de material de propaganda.
O feriado de Finados, 2 de novembro, não deve influenciar no resultado da eleição. Segundo o Ibope, é praticamente igual a proporção de eleitores de Dilma Rous-seff (PT) e de José Serra (PS-DB) que pretendem ficar nas cidades e votar dia 31: 95% e 94%, respectivamente.
No primeiro turno, o candidato do PSDB venceu em Santa Catarina, com 1.658.161 (45,77%) dos votos válidos. Enquanto que a candidata do PT levou 1.402.566 (38,71%) .
O total de abstenções, ou seja, de eleitores que não compareceram nas urnas, no Estado foi de 636.654.
A reta final da campanha foi marcada por diversas po-lêmicas envolvendo os nomes dos candidatos e a disputa foi mais agressiva que no primeiro turno.
A candidata do PT enfa-tizou a questão da privati-zação, usando o assunto pa-ra acusar o adversário. Segundo ela, o governo de Fer-nando Henrique Cardoso queria privatizar a Petro-bras, propondo até a mudança do nome da estatal.
Já José Serra disse, em visita a Minas Gerais, nesta quinta-feira, que irá "despri-vatizar o Estado brasileiro", referindo-se às denúncias contra pessoas ligadas ao atual governo.
Abalaram também as campanhas o escândalo envolvendo a sucessora de Dil-ma na Casa Civil, Erenice Guerra, e a suposta agres-são a Serra no Rio de Janeiro, que ficou conhecida co-mo o caso ‘bolinha de papel’. Cabe, agora, ao eleitor escolher aquele que mostrou as melhores propostas.

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