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quinta-feira, 23 de abril de 2009

VARIEDADES - Escoteiros de Içara ajudam a preservar o meio ambiente

Sem apoio do Poder Público, o Grupo de Escoteiros Djalma Marques Escaravaco participa de projetos ambientais de preservação de árvores ameaçadas de extinção na região litorânea.

“Escotismo não é só fazer acampamentos, nos dedicamos também às questões ambientais”, relatou o presidente do Grupo de Escoteiros Djalma Marques Escaravaco, Jorge Sérgio Rabassa (mais conhecido como Félix Rabassa).

Atualmente, contando com um corpo efetivo de 25 membros, o grupo participa de projetos de preservação ambiental, como o Projeto Quati, cujo objetivo é replantar árvores frutíferas que não eram mais encontradas em Içara.

Segundo Rabassa, “o grupo de escoteiros desenvolve atividades e ações educacionais que contribuem para a formação de um bom cidadão, isto é, participativo, solidário e voluntário. Engajar-se em questões sócio-ambientais faz parte desse caráter”.

Outros projetos já estão em andamento para os anos 2009 e 2010, como os projetos Restinga e Recuperando a Içaroba, árvore que deu nome ao município e que, graças à exploração no século passado, quase não existe mais na região.

Ainda há outro projeto, denominado “Ferrovia das Palmeiras”, que pretende plantar Palmeiras às margens da Ferrovia Tereza Cristina, podendo tornar-se, segundo Rabassa, possivelmente uma atração turística no município.

Entretanto, o Poder Público de Içara, de acordo com o presidente do grupo de escoteiros, não dá o devido apoio. O presidente informou que o grupo não cobra nada dos afiliados e, se não fosse pela ajuda das empresas privadas (Rio Deserto, Epagri, Fatma, entre outras), o grupo não teria como se manter e já estaria extinto.

“Por várias vezes conversei com o prefeito, Gentil da Luz, e ele sempre diz que vai ajudar, mas na hora de nos ceder um ônibus (já que há vários parados à disposição da Apae, por exemplo) ou algum outro recurso, dá mil desculpas”, disse Rabassa.

Além disso, as escolas também não dão incentivo. Segundo o presidente, pelas instituições educacionais por onde passam, diretores e diretoras dizem que o escotismo é bom, ajuda os jovens, tiram fotos dos escoteiros uniformizados e coisas do tipo, mas não divulgam, não apoiam e nem incentivam os alunos a participarem.

Para a escoteira há 8 anos, Rafaela Cardoso, falta a participação dos pais, que desconhecem o grupo, que tenta resignificar valores em uma juventude informatizada demais.

As reuniões do grupo ocorrem sábado à tarde. Informações no 3432-6864.

Fotos: Divulgação
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