
De acordo com o promotor, Márcio Rio Branco Nabuco de Gouvêa, as inúmeras análises técnicas, realizadas pelos órgãos ambientais competentes, não concluíram a causa das mortes dos peixes, levantando a possibilidade de consequência de vários fatores naturais, como elevação da temperatura e ação de parasitas.
No entanto, a Fundação do Meio Ambiente de Içara (Fundai) mantém as análises. Para realizar a análise, denominada bacteriana é necessário coletar dez peixes vivos de tamanho mediano em cada lagoa. Mas devido à época de frio, os peixes se refugiam no fundo da lagoa, dificultando a captura.
Segundo o biólogo da Fundai, Ricardo Garcia, o processo de coleta não teve sucesso nas últimas três tentativas, mas os profissionais continuarão tentando. “Vamos continuar o trabalho em busca de uma resposta”, comenta Garcia.
Uma reunião entre Fundai, SAMAE e Fatma deve definir como serão continuadas as análises.
Há mais de quatro meses apareceram peixes mortos nas Lagoas dos Esteves e do Faxinal, no Distrito do Balneário Rincão. Para os órgãos ambientais, os dois casos de mortandade foram similares e apresentam os mesmos sintomas, o que indicaria uma doença bacteriana.
Segundo o biólogo, na ocasião, foi detectado um aumento na temperatura da água, o que baixa a imunidade dos peixes e facilita a propensão a doenças.
Não se sabe ao certo quantos peixes morreram, mas o número seria próximo a dois mil em cada lagoa.
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