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quarta-feira, 7 de outubro de 2009

VARIEDADES - Júlia Dias faz crítica social em música finalista do Femic

O amor pela música nasceu desde o início da adolescência, a criticidade tem aflorado junto com o desenvolvimento musical, pois a sensibilidade artística vai além do potencial vocal.



Autodidata a jovem finalista da etapa regional do 3º Festival da Música e In-tegração (Femic) de Santa Catarina, que vai fazer 18 anos no mês de dezembro, Júlia Pereira Dias, descobriu o gosto por cantar e tocar violão aproximadamente aos 12 anos.
Marinheira de primeira viagem no Femic ela foi classificada com a canção “Camuflado”, cujo título reflete o seu teor. “Essa é a real, para que fingir que não vemos nada”, talvez esse trecho da letra da música de Júlia complemente o significado do conteúdo da canção.
“Muitas vezes é o que fazemos, não enxergamos, ignoramos ou fingimos não ver o que se passa lá fora”, teoriza.
Segundo a finalista içarense do Festival Estadual, que toca Pop Rock com uma levada de Reggae, a crítica social por traz do trabalho é resultado da leitura que faz dos acontecimentos ao seu redor.
Corajosa ela comprou um violãozinho de pouca qualidade e passou a se dedicar à aprendizagem do instrumento. “Comecei sozinha, meu pai, Ênio Santino Dias, percebeu que eue estava me esforçando e me deu um violão novo”, conta Júlia. Aos 14 anos Dias montara uma banda e passou a fazer eventos e se aperfeiçoar no mundo musical.
A cantora se refere ao pai como seu “maior incentivador”, embora receba o apoio de toda a família e amigos, que pretendem inclusive montar torcida organizada na final, é ele quem a acompanha sempre por ter maior disponibilidade.
“Quero ser uma das vencedoras para poder gravar a música e divulgá-la”, enfatiza. Júlia é a única mulher no grupo dos 14 classificados da final regional do Femic que acontece nesta quinta-feira, 8, às 20h no Teatro Elias Angeloni em Criciúma.
“Esse Festival só tem galera que já toca há um tempão, além disso a grana para o vencedor é muito boa e o mais importante é o CD do Femic para divulgar o trabalho dos classificados”, afirmou a cantora içarense.
Questionada sobre o peso do prêmio em dinheiro para a sua participação no concurso ela não hesita. “O maisvalioso não é isso e sim participar e poder divulgar minha música”, declara a artista.
Serão escolhidos seis canções para a final em Florianópolis que premiará o a música vencedora com R$ 30 mil e os doze primeiros colocados com gravação do CD do Femic.

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