“Ele não teve assessor por que não quis, quando foi para dar assessor ele disse que era imoral, ilegal, preferiu acompanhar o padrinho Mu-rialdo Gastaldon”. Comentário do então Presidente da Câmara, Acirton Costa (PMDB), para o vereador Diego Vitorassi (PDT), sobre os assistentes, que tem sido alvo de discussão no Legislativo, devido a demissão de quatro deles pelo atual presidente Darlan Carpes, que agora exonerou mais seis.
Dalvânia Pereira Cardoso
secretária de Administração de Siderópolis, e de con-fiança do prefeito Douglas Warmling (PP), o Guinga, é a pivô da briga com o PT, que é temElvi Donadel co-mo vice. O motivo é que o chefe do Executivo nomeou Dalvânia para a Secretaria de Saúde, pasta que seria dos petistas em acordo fechado em 2008, além da Fun-dação Cultural. O motivo seria de que as Secretarias, juntamente com a de Esportes, que estava sob o co-mando do PP, apresentaram números negati-vos, o que levou o prefeito a tomar uma atitude.
Nesta briga de egos, cabe ao suplente de deputado federal José Paulo Serafim (PT) dar uma de bombeiro e tentar a apágar o incêndio, que ainda está pequeno mas pode ficar grande.
Dalvânia, todo mundo conhece, tem um tempera-mento forte, mas é de uma grande competência. Provou isso em Içara, mesmo tendo feito algumas coisas er-radas, mas as qualidades são maiores que os defeitos.
A demissão
dos assistentes ainda vai render muitas pautas e o presidente Darlan Car-pes sabe disso e está preparado para o embate que não tem data pra terminar.
Quem conhece Carpes, sabe que ele é páreo duro, custa a entrar numa briga, mas quando entra custa a sair. E os colegas do PP sabem disso, pois já o conhecem muito bem.
André Jucoski
foi o único vereador a fazer comentários sobre as exonerações dos seis assistentes, e esse silêncio é uma prova de que vem fogo cruzado por aí.
Dos exonerados, tinha dois ex-vereadores Danú-bio Vieira e Francisco Hortêncio Mota, ambos do PP, e mais o ex-presidente da Cooperaliança, Adêmio Pavei.
PT
conseguiu reeleger o presidente Lula da Silva por dois mandatos e também eleger a Dilma Rousseff, sendo ao segundo maior partido do país, mas não consegue se manter forte na Região Sul de SC.
Em Içara está capengando e o máximo que conseguiu foi a suplência de vereador com Gilmar Bonifácio e se encostar na Cooperaliança. Nas administrações de Forquilhinha e de Treviso tem problemas, que estão provocando desembarques dos governos. O reduto de maior expressão é Criciúma, mas ficou enfraquecido nos últimos anos por disputas de lideranças.
Diego Vitorassi
vereador do PDT e atual líder do governo na Câmara Legislativa, que era contrário a nomeação de assistentes, agora, assinou a favor da contratação de novos cargos, junto com a bancada do PP.
Surge o PDB
Partido Democrático Brasileiro, que tem como lí-der o ex-prefeito Gilberto Kassab, ex-DEM, e que de-ve ser um refúgio para mui-tos políticos antes da reforma partidária que deve ex-tinguir o PP e o DEM.
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