Geral: Jornalistas da Amrec reagem à tentativa de suspensão da obrigatoriedade do diploma

"A primeira vítima, quando a guerra chega, é a verdade". A declaração de Hiram Johnson, ex-governador da Califórnia, Eestado Unidos, retrata bem a luta dos jornalistas de todo o Brasil.
Nas próximas semanas o Supremo Tribunal Federal deve julgar o Recurso Extraordinário que, se aprovado, vai desregulamentar a profissão de jornalista, porque elimina um dos seus pilares: a obrigatoriedade do diploma em Curso Superior de Jornalismo para o exercício da profissão.
Assim, vai tornar possível que qualquer pessoa, mesmo a que não tenha concluído nem o ensino fundamental, exerça as atividades de apuração e veiculação da notícia, comprometendo a informação da verdade à população.
Contra isso, o Sindicato dos Jornalistas de Santa Catarina promoveu, ontem, uma manifestação na Praça Nereu Ramos, em Criciúma, visando mobilizar a população em torno da campanha pela manutenção do diploma para a o registro de jornalista.
Na manifestação, estiveram presentes representantes do Sindicato dos Jornalistas de Santa Catarina, RBS local, Agências de comunicação, Cursos de Jornalismo da Unisul e da Satc, Sindicatos dos Bancários e dos Mineiros além de outras personalidades da região, e o povo, que parou para apoiar a manifestação. "Quanto mais assinaturas conseguirmos, mais força teremos. Vamos mostrar ao Supremo que a po-pulação se importa", relata Sandro de Matias, assessor de imprensa da DMPA.
Os manifestantes estiveram na praça, das 12h às 13h30min. No local, todos de preto, em sinal de luto, som com spots da campanha, cartaz, camisetas do tema, distribuição de folderes e adesivos.
A profissão regulamentada do jornalista não é impedimento para que pessoas se expressem por meio dos veículos de comunicação, já que os bons profissionais dão voz e vez a todos.